Quem tiver fotos, fique à vontade para encaminhar para: enemugoiania@hotmail.com
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cronograma das Apresentações C1
:
Localização: Sala 1
Data: 11/07
09:00:00
|
Ecomuseu Frente ao Desafio da Urbanização do
Meio Rural
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Silvia Guerreiro Giese
Elinelma Pereira do Nacimento
Jorge Evangelista Junior
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09:15:00
|
A Comunidade em Ação: O Projeto Ecomuseu da
Serra de Ouro Preto/MG
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Cauê Donato Silva Araujo
Luana Caroline Damião
Yára Mattos
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09:30:00
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Território, Poder e Ecomuseus
|
Jorge Martins Evagelista Júnior
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09:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 1
Data: 11/07
10:00:00
|
Arte Plumária Indigena
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Mônica Gouveia dos Santos
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10:15:00
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Materialidade e Imaterialidade dos Objetos na
Perpectiva Museológica
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Samia Jraige
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10:30:00
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MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E MOVIMENTO NEGRO: NOVAS CATEGORIAS NAS
FALAS DO MOVIMENTO NEGRO BRASILEIR (1982-2010)
|
Ana Carolina Lourenço
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10:45:00
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Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 1
Data: 11/07
11:00:00
|
O forte de alguma guerra e o monumento de lugar
nenhum
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Flávio Pereira do Amaral
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11:15:00
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Memória, Desenvolvimento e Qualidade de vida:
Panorama Museal do Município de Niterói
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Heloísa Helena Leal Mendes Magalhães
Thiago Lopes de Freitas
Regina Maria do Rêgo Monteiro Abreu
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11:30:00
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Modelo Arquitetônico do Museu Rondim Bahia
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Dhalila Nogueira Miranda
|
10:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 2
Data: 11/07
09:00:00
|
O Museu É Lugar de Coisa Velha!? As Coleções
Particulares de Urbano, o Aposentado
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Laíse Alves Rangel
Leila Beatriz Ribeiro
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09:15:00
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Representar a Imagem Diante da Memória
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Fabíola Silva Pena
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09:30:00
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Gustavo Barroso e Suas Contribuições para o
Curso de Museologia
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Aline Conceição dos Santos
Carine da Conceição dos Santos
Cid José da Cruz
Lisânia da Silva Amorim
Neila de Jesus Andrade
|
09:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 2
Data: 11/07
10:00:00
|
Ação Educativa da Exposição Segredos
|
Aluane de Sá
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10:15:00
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Criação e Implementação do Setor Educativo
do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da Universidade
Federal de Ouro Preto
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Gilson Antônio Nunes
Carlos Vitor Silveira de Souza
Raiany Aparecida da Silva
Ranielle Menezes de Figueiredo
|
10:30:00
|
Um Giro no Museu Antropológico
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Lucinete Aparecida de Morais
|
10:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 2
Data: 11/07
11:00:00
|
Museu, Escola e Ciência: A Integração do
Observatório Sismológico da Universidade de Brasília com a
Museologia, a Educação e outrasCências Aplicáveis
|
Thomas Félix Sousa Nizio
|
11:15:00
|
Marketing Cultural e Comunicação:
Arte-Educação como ferramenta na solidificação das práticas
de Marketing Cultural
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Gabriela Santana de Miranda
Christian Aquino Avesque
|
11:30:00
|
Museus e centros culturais: a deficiência no
acesso e divulgação na cidade de Goiânia
|
Ana Paula Landim de Carvalho
|
11:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 3
Data: 11/07
09:00:00
|
Um Olhar Interdisciplinar Sob a Igreja de
Santa'Ana
|
Laura Neila Costa da Silva
Wanderlana do Socorro Corrêa Veríssimo
|
09:15:00
|
Transformação na Noção de Patimônio e
Assimilação da Diversidade Cultural
|
Mana Marques Rosa
|
09:30:00
|
Festa D'Ajuda: Entre o Sagrado e o Profano (
Quando o Sagrado se Manifesta)
|
Edna da Paixão Santos
|
09:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 3
Data: 11/07
Localização: Sala 3
Data: 11/07
10:00:00
|
Documentação e Registro: Caminhos Políticos
e Jurídicos de Tombamento do Artefato Material e Imaterial
|
Ana Karina Rocha de Oliveira
|
10:15:00
|
Documentar para que?
|
Gustavo Nascimento Paes
Carlos Augusto Ribeiro Jotta
|
10:30:00
|
Documentação Museológica e Arte Conceitual:
A problemática de duas possibilidades de registro
|
Carla Brito Sousa Ribeiro
Rodrigo de Souza Martins
Priscilla Arigoni Coelho
|
10:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 3
Data: 11/07
11:00:00
|
Abordagens Multidisciplinares na Construção e
Implantação do Plano Museológico do MUFPA (Museu da UFPA)
|
Eliézer Miranda da Silva Junior
|
11:15:00
|
Diálogos entre Museus, Comunicação e
Mediação: Experiências Interdisciplinares nos Processos
Museológicos na Galeria de Arte “ César Moraes Leite” da
Universidade Federal do Pará
|
Raiza Cristina dos Santos Gusmão
|
11:30:00
|
Projeto de Implantação do Museu Histórico de
Governador Mangabeira
|
Antonio Lopes do Vale Junior
Carine da Conceição Santos
Manoela Machado Souza
Margarida Batista da Silva
Nardirjane Nogueira Conceição
Renata Ramos dos Santos
|
11:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 1
Data: 12/07
09:00:00
|
Os Limites do Espaço – Observação e
Circulação: Determinação dos Espaços Adequado de
Posicionamento dos Objetos Expostos Nas Exposições Museológicas
|
Helena Cunha de Uzeda
Douglas de Lima Gualberto
Jéssica Moraes Tavares da Costa
Jéssica Tarine Moitinho de Lima
Maria Fátima Carazza de Faria
Thais Barbosa Teixeira Mágno
|
09:15:00
|
Da Produção Científica à Exposição
Museológica
|
Rosângela Celina Cavalcante
Maria Isabel Landim
|
09:30:00
|
Diagnóstico de Conservação da Coleção de
Cera do Memorial de Medicina da UFPE
|
Cíntia Maria Rodrigues do Nascimento
Elias Rufino de Menezes
Fábio Cruz da Cunha
Michel Duarte Ferraz
Rosélia Adriana Barbosa da Rocha
|
09:45:00
|
Debate
|
Debate
|
Localização: Sala 1
Data: 12/07
10:00:00
|
Concepções e Formas de Apropriação
Simbólica e Econômica do Patrimônio Material da Cidade de
Cachoeira/BA.
|
Elilian Gonçalves Aragão
Meire Livia dos Santos França
|
10:15:00
|
Uma Análise das Políticas Culturais
Brasileiras e sua Síntese Refletida na Política Nacional de
Museus.
|
Manoela Lima
|
10:30:00
|
Patrimonialização como Ação Política:
Salvaguarda dos Saberes e Fazeres dos Ilhéus de Rio Grande: O
Projeto Jurupiga
|
Helissa Renata Gründemann
Rodrigo Valentini Assis Brasil
Jean Baptista
|
11:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 2
Data: 12/07
09:00:00
|
O Desenvolvimento de um Thesaurus de Acervos
Científicos em Língua Portuguesa: A Experiência do Museu de
Ciência e Técnica da Escola de Minas da UFOP
|
Carlos Augusto Ribeiro Jotta
Felipe Eleutério Hoffman
Gilson Antônio Nunes
Edson Fialho de Rezende
|
09:15:00
|
A Importância da Documentação nos Museus
Científicos
|
Maria da Conceição Santos Wanderley
Emanoela Souza Ribeiro
|
09:30:00
|
Gênero e Público nos Museus em Ouro Preto
|
Ana Cristina Audebert R. De Oliveira
Gustavo Nascimento Paes
Thayane Sampaio Martins
|
09:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 2
Data: 12/07
10:00:00
|
O Carnaval de Maragogipe-BA durante a Primeira
República – Uma Abordagem Interdisciplinar
|
Crispim Santos Quirino
|
10:15:00
|
Rio Paraguaçu, percebido como Patrimônio
Natural e Cultural, relevante a história e ao espaço da cidade
de Cachoeira.
|
Renata Ramos dos Santos
Edilton Mascarenhas Gomes
Idaiane Conceição de Freitas
Roseane Araújo das Neves
Antonio Lopes do Vale Junior
|
10:30:00
|
A Relação Patrimônio e Natureza e sua
Aplicabilidade no Campo Museal
|
Isabella de Souza Neto Teixeira
Luiza Freire de Farias
Deusana Maria da Costa Machado
|
10:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 2
Data: 12/07
11:00:00
|
A Representação do Nacional nas Obras de
Tarsila do Amaral e Cândido Portinari
|
Laerte Araújo Correia
Sura Souza Carmo
Vera Lúcia Oliveira da Rocha
|
11:15:00
|
O Moderno e o Contemporâneo no Museu de Arte
de Goiânia ( 1990 A 2000)
|
Bárbara Lopes Moraes
|
11:30:00
|
A Liberdade como Método
|
Priscila de Macedo Pereira e Souza
|
11:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 3
Data: 12/07
09:00:00
|
Museus Comunitários: Memória, Identidade e
Poder
|
Ana Paula dos Anjos Fiuza
Wilkens de J. Santos
|
10:15:00
|
“Museologia Libertária” Pontos de Memórias
em Foco
|
Jaddson Luiz Sousa Silva
Eliezer Miranda da Silva Junior
|
09:30:00
|
Multidisciplinariedade na Produção de uma
Nova Visão da Museologia
|
Alessandra Silva de Lima
|
09:45:00
|
Debate
|
Debate
|
10:00:00
|
Banda de Música Bom Jesus das Flores: História
Oral e Memória Coletiva de uma comunidade de Ouro Preto
|
Ingrid da Silva Borges
Manuel Ferreira Lima Filho
|
10:15:00
|
As Representações Sociais do Museu na Música
Brasileira
|
Anderson Clayton de Lima Santos
|
10:30:00
|
Relatos e Memórias: A História da CEU I –
Casa do Estudante Universitário da UFG
|
Ana Karina
Ivanilda A.A. Junqueira
Samarone da Silva Nunes
Washington Fernando de Souza
|
10:45:00
|
Debate
|
Debate
|
:
Localização: Sala 3
Data: 12/07
11:00:00
|
Educação e Experiência Museal: Uma Reflexão
sobre Centro Cultural Judaico de Pernambuco
|
Jéssica Francielle da Silva
|
11:15:00
|
Sala de Memória “Lyceu de Goiânia”
|
Rosaura Vargas das Virgens
|
11:30:00
|
Debate
|
Debate
|
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Preparativos para o Enemu
Agora o birô, o escritório, o bunker.....
Os reco
Tony, Samarone, Hitalo e Ana.
foto: Samarone Nunes
Preparativos para o Enemu
Tarde gurizada das musas, como estão os preparativos para caírem na estrada?
Lembrando, faltam quatro dias para o começo do nosso encontro.
Aqui em Goiânia estamos a todo vapor. Postaremos algumas fotos para que possam ir se familiarizando com os espaços.
fotos: Samarone Nunes
Lembrando, faltam quatro dias para o começo do nosso encontro.
Aqui em Goiânia estamos a todo vapor. Postaremos algumas fotos para que possam ir se familiarizando com os espaços.
Faculdade de Educação
As pergulas estão floridas
fotos: Samarone Nunes
terça-feira, 5 de julho de 2011
Mini Cursos
O IV ENEMU irá disponibilizar 4 mini cursos com carga horária de 6 horas. Eles serão realizados nos dias 14 e 15 de Julho no turno da manhã. Segue abaixo outras informações.
Das Inscrições para os mini cursos -
Os interessados em se inscrever nos mini cursos deverão informar a opção ( mini curso 1, 2, 3 ou 4) no credenciamento.
Cada inscrito poderá se inscrever somente em um mini curso.
Serão disponibilizados 40 vagas para cada mini curso.
Segue abaixo os projetos dos minicursos.
Das Inscrições para os mini cursos -
Os interessados em se inscrever nos mini cursos deverão informar a opção ( mini curso 1, 2, 3 ou 4) no credenciamento.
Cada inscrito poderá se inscrever somente em um mini curso.
Serão disponibilizados 40 vagas para cada mini curso.
Segue abaixo os projetos dos minicursos.
Mini Curso 1
EDUCOMUNICAÇÃO MUSEAL: AÇÃO
EDUCATIVA PARA MUSEUS VETORES NA CONSTRUÇÃO DE CIDADANIA
(Juliana Maria de Siqueira, Mestre em Ciência da
Comunicação pela ECA/USP, linha de pesquisa Educomunicação,
Especialista em Multimeios pela Unicamp e MBA em Marketing de
Serviços pela ESPM, Especialista Cultural e Turístico no Museu da
Imagem e do Som de Campinas, responsável pelo programa educativo
Pedagogia da Imagem)1
Resumo
Este minicurso pretende compartilhar uma visão transdisciplinar da
ação educativa em museus, originada da aplicação de conceitos e
metodologias do campo da Educomunicação (cujos fundamentos foram
sistematizados por Ismar de Oliveira Soares e demais pesquisadores
ligados à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
Paulo) à prática desenvolvida pela equipe do Museu da Imagem e do
Som de Campinas, no âmbito do programa educativo Pedagogia da
Imagem, em funcionamento desde 2003 e reconhecido, em 2009, com a
menção honrosa do Prêmio Darcy Ribeiro, conferida pelo Ministério
da Cultura.
Esta abordagem transversal permite enxergar a ação educativa em
museus como um processo comunicativo, de apropriação de linguagens
e de desenvolvimento de proficiências culturais, cujos protagonistas
são os sujeitos e grupos educandos em interação. Inspirada na
pedagogia freireana, a educomunicação museal confere ao visitante
ou usuário do museu um papel valorizado, contribuindo para rever o
lugar da ação educativa no processo museológico – não como elo
final de comunicação do patrimônio ao público, ainda que
integrado a todas as demais funções desempenhadas por
especialistas, mas, potencialmente, como elemento que permeia/
constitui cada atividade museológica – e ampliando os significados
do patrimônio. Aplicada por meio da gestão participativa de
projetos, a perspectiva educomunicativa colabora para que o educando
se descubra produtor de cultura, sujeito histórico e agente na
conquista e no exercício de direitos, dentre os quais os direitos à
cultura e à comunicação.
Para realizar este percurso, tomaremos como ponto de partida a
revisão histórica da função educativa dos museus, culminando no
reconhecimento de que, contemporaneamente, uma particularidade se
coloca no contexto brasileiro: a de que os museus (como espaços ou
ecossistemas educativos não-formais) sejam vetores de
desenvolvimento social e construção de cidadania. Em seguida,
apresentaremos três linhas-mestras do pensamento da educação
museal brasileira: a educação patrimonial, a arte/educação e a
comunicação pública da ciência, ressaltando a diversidade de
propostas, suas características e contribuições.
Finalmente, trataremos da Educomunicação, apresentando as origens,
fundamentos e áreas de ação deste campo de pesquisa e intervenção
social. Pretendemos, a partir da apresentação do estudo de caso do
Programa Pedagogia da Imagem, demonstrar como esses conceitos e
metodologias podem resultar em soluções transformadoras e
instigantes no contexto real de pequenos e médios museus, com
orçamentos limitados, mas com o compromisso e o desafio de
compreender e integrar suas comunidades ao corpo de seus
interlocutores e usuários frequentes.
Palavras-chave
Educação museal, educação não-formal, cidadania, Educomunicação,
ecossistema educomunicativo.
Objetivos
A presença no Encontro Nacional dos Estudantes de Museologia, aberto
à participação de técnicos, educadores e interessados no tema
constitui, para os profissionais de museus, valiosa oportunidade de
estabelecer a troca de experiências, submetendo suas práticas e
teorizações à avaliação dos pares e, simultaneamente, a
possibilidade de dar visibilidade e disseminar, numa rede
colaborativa, ações e concepções tecidas no cotidiano do
trabalho. Também é uma ocasião propícia para confrontar suas
formulações, elaboradas em um contexto local, com realidades de
diferentes regiões do país, num diálogo produtivo que amplia
visões de mundo, oferece desafios, incorpora questionamentos,
aperfeiçoa nossa prática. Essas possibilidades de aprendizado são
o que nos move à exposição da presente proposta. Com relação ao
minicurso, tem-se como objetivos:
a) Geral: Compartilhar a experiência da ação educativa
desenvolvida no Museu da Imagem e do Som de Campinas (Pedagogia da
Imagem), em suas dimensões prática e teórica, contribuindo para
introduzir e difundir entre estudantes e profissionais de Museologia
os conceitos e metodologias da Educomunicação, de maneira que suas
implicações possam ser exploradas, testadas, compreendidas,
avaliadas e ampliadas por uma rede de profissionais de museus.
b) Específicos:
- Reconhecer as experiências e saberes dos participantes em relação à educação museal, identificando os desafios percebidos no cotidiano de trabalho ou estudos;
- Discutir a função educativa do museu, verificando sua transformação ao longo do tempo e enfocando a perspectiva proposta pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)/ Ministério da Cultura, do museu como vetor de desenvolvimento social e construção de cidadania – consequentemente, analisando suas implicações para a prática educativa;
- Rever as linhas de pensamento mais disseminadas no campo da educação museal brasileira, ressaltando sua diversidade, suas contribuições e características;
- Apresentar o campo transversal da Educomunicação, sua origem, fundamentos e áreas de ação, discutindo a singularidade de seus aportes para a realização da função educativa dos museus;
- Promover a análise de um caso concreto de aplicação do conceito de Educomunicação museal, avaliando seu potencial transformador para museus comunitários e museus de pequeno e médio porte;
- Estabelecer uma rede colaborativa permanente (pós-curso) entre os participantes interessados em trocar experiências e desenvolver aplicações no campo da Educomunicação museal, por meio da constituição de uma comunidade virtual, utilizando ferramentas como Google Sites, redes sociais e grupos de discussão.
Justificativa
A ação educativa em museus brasileiros, graças ao trabalho de
inúmeros profissionais, assim como a fatores estruturais favoráveis,
tem alcançado cada vez mais importância nas instituições e
políticas públicas. Grandes museus, apoiados por seus
patrocinadores, contam com equipes bem estruturadas e desenvolvem
trabalhos instigantes, envolvendo variados tipos de usuários,
acolhendo pessoas com necessidades especiais ou em situação de
vulnerabilidade social. Pequenos e médios museus Brasil afora,
porém, ainda enfrentam dificuldades, com menores recursos, equipes
reduzidas e, por vezes, atividades pouco diversificadas. Seus
educadores travam uma luta constante para vencer limitações,
incluir públicos, romper muros, inovar. O esforço pelo
reconhecimento e valorização do setor e seu profissional está
longe do fim e exige do educador a profissionalização, isto é, não
apenas a formação acadêmica, mas a elaboração de um conhecimento
próprio, fundamentado na experiência concreta e compartilhado na
reflexão coletiva. Um saber que lhe permita, na práxis cotidiana,
atuar de maneira autônoma na leitura de cenários e na proposição
de soluções criativas e eficazes para os desafios a ele colocados.
Essa tarefa compreende, além disso, a construção de um pensamento
próprio, que seja capaz de incorporar e interpretar, teoricamente, a
diversidade das experiências desenvolvidas em todo o país. A
realidade sociocultural brasileira nos propõe questões peculiares
(como, por exemplo, democratizar o espaço museal num contexto ainda
marcado por grandes desigualdades), mas também nos apresenta um
potencial singular (a nossa incrível diversidade cultural e
capacidade de canibalizar, hibridizar, mestiçar as formas e
manifestações entre si). Entretanto, nossa produção acadêmica e
as publicações referentes à educação museal são recentes,
relativamente escassas ou pouco difundidas. As principais referências
para a área, conforme temos apurado com especialistas do setor,
ainda provêm do exterior. Torna-se necessário, assim, recuperar as
principais linhas de pensamento surgidas em nosso contexto e
avaliá-las à luz do presente. Da mesma maneira, é útil ampliarmos
o olhar para novos campos de reflexão e ação social que se propõem
a uma abordagem transdisciplinar da educação, com o compromisso de
desenvolver nos indivíduos as capacidades comunicativas e culturais
que os tornem aptos a viver e conviver no século XXI, exercendo
plenamente sua cidadania, numa cultura de paz. Estamos nos referindo
à Educomunicação.
A realização deste minicurso será uma oportunidade de colaborar
nesse debate, estabelecendo uma ponte para o diálogo produtivo e o
intercâmbio com os estudantes e colegas de profissão.
Metodologia
A metodologia empregada no curso tem como objetivo encorajar a
participação dos inscritos, de modo a estabelecer a interação e
troca de conhecimentos sobre o assunto. São previstos momentos de
sensibilização para o tema; compartilhamento de experiências;
apresentação e debate de conceitos e metodologias e estudo de caso.
Textos, links e indicações de leitura serão disponibilizados em um
endereço virtual e os interessados serão incentivados a fazer parte
de uma rede colaborativa, por meio de grupo de discussão e/ou rede
social a se criar.
Tópicos a serem abordados no minicurso
Primeiro dia:
- Apresentação dos participantes e da ministrante, realizando um reconhecimento sobre seus interesses, experiências e conhecimentos prévios em relação à ação educativa em museus.
- Exibição de vídeo de curta duração (15 min). Atividade de sensibilização para a discussão da realidade dos museus brasileiros e sua relação com as comunidades em que estão inseridos, visando identificar os desafios e compromissos dos educadores de museus.
- Discussão sobre a função educativa dos museus e as diretrizes do Instituto Brasileiro de Museus. O museu como vetor de desenvolvimento social e construção de cidadania. Apresentação de informações em power point, exposição e debate.
- Apresentação das linhas de pensamento brasileiras mais disseminadas sobre a educação museal, em três vertentes principais: educação patrimonial (monumentos, museus históricos e de arqueologia); arte/educação, na abordagem triangular de Ana Mae Barbosa (museus de arte); e a comunicação pública da ciência (museus de ciência). Serão apresentadas as suas linhas gerais, características e contribuições, além de referências de leitura e pesquisa para aprofundamento pelos estudantes.
Segundo dia:
- Debate sobre as linhas de pensamento abordadas, visando identificar limites destas perspectivas.
- Discussão dos conceitos e relações entre comunicação, educação e cultura para a compreensão da origem e dos fundamentos da Educomunicação. Apresentação de suas áreas de ação e metodologias.
- Estudo de caso do Programa Pedagogia da Imagem, seguido de debate onde os participantes devem elaborar suas conclusões e avaliar o aprendizado.
- Formação de grupo de discussão via Internet/ troca de contatos entre os participantes.
Mini Curso 2
INTERDISCIPLINARIDADE
E EDUCAÇÃO EM MUSEUS
Ruth
Vaz Costa (Formada em Artes Plásticas pelo Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE)
RESUMO
Os
museus, de uma forma geral, cada vez mais investem em equipes de ação
educativa, com o desejo de não só melhorar a recepção do público,
mas também de torná-los espaços mais democráticos e acessíveis
aos mais diversos segmentos sociais. Ampliaram-se os perfis de museus
abertos ao público e as formas com que eles se relacionam com “o
lado de fora”, o que influencia a formação das equipes dos museus
e, principalmente, a que compõe sua ação educativa. Mas para
alcançar esse público com eficácia, é necessário também ampliar
os discursos, no sentido de instigar sua curiosidade e alcançá-lo
a partir do que nele gera interesse. É então que surge a pergunta
principal para a proposta deste minicurso: de quantas maneiras se
pode ver, apresentar e dialogar com uma exposição? Para buscar
respostas a essa pergunta, o minicurso tem como seus objetivos:
estimular, em seus participantes, a apropriação de diferentes
métodos outras maneiras de trabalhar, dentro da educação em
museus, uma mesma exposição, da multiplicidade de temas,
metodologias e suportes aos quais ela pode remeter ou se apropriar, e
de que forma pode-se proporcionar a perfis de visitantes
diversificados novas formas de olhar o museu, enriquecendo sua visita
e abrangendo a visitação de um público que, geralmente, não se
encaixa no perfil expositivo dos espaços museológicos. Também visa
aumentar a capacidade das equipes de educadores de museus em
pesquisar, discutir, programar e produzir material de apoio e
atividades para os grupos visitantes, principalmente grupos
escolares, ao mesmo tempo que pode agregar os diversos conhecimentos
de suas equipes, estimulando a formação interdisciplinar. A partir
de referências teóricas, atividades práticas em grupo e
experimentações, os participantes do minicurso serão encorajados a
exercitar, de diferentes formas, seus conhecimentos acadêmicos e
aproveitar seus interesses pessoais nesse processo de construção de
um educativo em museus.
PALAVRAS-CHAVE:
Museus, Educação, Interdisciplinaridade.
OBJETIVOS
O
minicurso é, principalmente, uma proposta de discussão da educação
em museus e de seu papel na facilitação do acesso amplo e
democrático, na perspectiva de agregar e formar público e,
consequentemente, aumentar e fidelizar a visitação, inserindo o
museu na sociedade. Visa a elaboração de métodos de trabalho da
educação em museus com os estudantes de museologia e demais
interessados que participarão do ENEMU 2011 através de uma
metodologia baseada no diálogo e em exercícios que, por serem
simples, são de fácil absorção e podem ser replicados por seus
participantes. Tem como ponto de partida a premissa de trabalhar com
equipes de educação em museus cujos membros tem formações
distintas e/ou multidisciplinares, mas com alguma vivência ou
intimidade com museus (seja enquanto visitante, estágiário ou
profissional), voltando-se para o aproveitamento positivo dessas
potencialidades. Espera-se, dessa forma, estimulá-los a trabalhar a
ação educativa como um meio de aproximação e diálogo entre
museus e o público, tendo os objetos (materiais ou imaterias)
museológicos como ponto de partida para um entendimento globalizante
das temáticas das exposições. Utilizando-se de instrumentos
simples e acessíveis (ou de fácil aquisição, manuseio e produção
e que estão disponíveis em boa parte dos museus), o minicurso visa
ampliar o alcance da ação educativa e sua efetividade, estimulando
a criação de programas educativos que aproveitem, também, os
conhecimentos adquiridos pela equipe educativa como um todo,
fortalecendo suas ações na medida em que são exercitadas de forma
interdisciplinar. Portanto, esta é uma proposta de aprofundamento
das função do mediador na medida em que ela se torna pessoa
participante dos processos educativos de que se utiliza diariamente
para trabalhar com os visitantes. Por fim, objetiva proporcionar uma
experiência que possa ser melhorada e multiplicada enquanto
discussão e em sua prática, não só pelos seus participantes mas
também para a ministrante do minicurso.
JUSTIFICATIVA
A
educação é um dos pilares da existência do museu, desde seus
primórdios. Desde o final do século XIX, experiências e
aprimoramentos tem sido feitos no sentido de ampliar a propagação
do conhecimento. Chegamos ao século XXI com mais investimentos da
esfera pública e privada no sentido de fortalecer os museus como
espaços de formação social e há inclusive um desejo em quebrar
(às vezes, literalmente) os muros que separam o museu da sociedade
como um todo e abri-lo para o diálogo e para a educação
democrática. Tanto que em museus do Brasil e do mundo tem sido mais
e mais estimulada e valorizada a criação e aprofundamento das ações
educativas. São mais constantes os exemplos de profissionais
voltados especificamente para a área, mais pesquisas são
apresentadas, são realizados seminários e congressos para tratar de
seus assuntos mais específicos. A preocupação com a melhor forma
de haver diálogo entre exposição e público influencia na
curadoria, na expografia e no grau de interatividade do visitante com
o que é exposto.
Esse
esforço não é em vão: a finalidade de intensificar a formação
de público é um desejo de cativá-lo e estimulá-lo a estar no
museu. Compreender o museu como um espaço para o conhecimento e
dedicado a ele, mas voltado para a comunidade em que está presente é
a meta atual, seja esta comunidade a fisicamente próxima ou
virtualmente aproximada (via sites, blogs, redes sociais e outros
meios). O museu precisa existir no (e para o) presente.
Para
que o desejo de abertura e de uma melhor educação em museus se
concretize, é necessário começar o diálogo pelas equipes
educativas. Inserir todos os membros da ação educativa na
construção de suas atividades e desenvolvimento de materiais é o
primeiro passo nesse sentido, principalmente por possibilitar à
equipe percepções e formas diferentes de trabalhar as questões
exploradas dentro de uma exposição. É nisso que o minicurso
pretende focar suas atenções, mas de maneira dinâmica e adaptável
aos diversos perfis de museus.
Uma
boa equipe educativa é capaz de pesquisar, discutir, propor,
planejar, executar e avaliar toda a sua atividade educativa e
material didático. Ao focar seus objetivos nesses pontos, este
minicurso pretende demonstrar a importância de cada membro da equipe
educativa no bom andamento de seus projetos. Mais do que um estágio
ou bolsa de pesquisa, o momento da educação em museus é um momento
de diálogo com o outro, que deve começar dentro da instituição e
se ampliar para o público, de forma a inseri-lo verdadeiramente no
ambiente do museu.
Por
fim, o minicurso propõe um debate sobre produção de materiais
educativos e de que formas a equipe educativa pode se apropriar dos
meios virtuais e da estrutura da qual participa para elaborá-los.
METODOLOGIA
Assim
como na educação em museus, este minicurso tem como metodologia o
diálogo. No primeiro momento, partindo do pressuposto de que os
participantes adquiriram algum grau de intimidade com museus e suas
diferentes formas de relação com o público, discutiremos os
métodos vistos em diferentes museus, tanto os visitados pelos
participantes quanto os alguns que serão citados a partir de pequena
apresentação em powerpoint.
Nesse
momento, a proposta é dissecar a ação educativa, desde sua base (a
relação intersubjetiva objeto-educador-visitante), aos materiais
desenvolvidos para o atendimento ao público (cartilhas impressas,
acessibilidade, atividades lúdicas e práticas, publicações
virtuais, visitação virtual etc.).
Os
participantes receberão textos para aprofundar o que foi discutido.
No
segundo momento, definidos alguns tipos de ação educativa, o grupo
realizará atividades práticas de produção de materiais
educativos.
Aqui serão levados em conta elementos como estrutura do museu,
material disponível, temática da exposição, meios digitais
utilizados e membros da equipe. Esse exercício é o ponto alto do
minicurso, o momento em que os participantes serão incentivados a
utilizar seus conhecimentos de forma universal, agregando a
contribuição de cada membro das equipes na elaboração de seus
materiais.
Por
fim, o terceiro momento é para apresentar o resultado das atividades
e compartilhar impressões do seus processos de realização. As
equipes poderão discutir suas escolhas de ação educativa e
avaliar, do ponto de vista de quem visita o museu, a validade das
atividades propostas. Também é desejo da palestrante avaliar a
validade do minicurso para os participantes, de forma a melhorar a
atividade proposta e coletar as impressões de quem participou.
Este
minicurso tem duração de 6h/aula, que podem ser divididas em 3 dias
de 2h. O ideal é que a turma seja composta por pessoas de diversas
áreas que estejam participando do IV ENEMU. Limite de vagas: 20
pessoas.
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